
2025 NBA Draft: Cooper Flagg lidera escolhas e Mavericks surpreendem na loteria
O Draft da NBA 2025 está prestes a acontecer — e promete ser um dos mais intensos dos últimos anos. A nova geração vem com tudo, trazendo talentos prontos para elevar o nível da liga.
No topo da lista? Cooper Flagg, apontado como a escolha número 1. Neste artigo, analisamos as 10 principais escolhas do NBA Draft, as decisões mais impactantes e o que esperar dos próximos protagonistas do jogo.
1. Cooper Flagg e Dallas Mavericks são os nomes do momento

Com 1,8% de chance, o Dallas Mavericks venceu na raça. Caiu a pick 1. E o nome já está na mesa: Cooper Flagg.
O ala de 2,06m, vindo de Duke, é o tipo de talento que muda o rumo de uma franquia. Com envergadura de 2,13m e alcance de 2,70m, o físico está lá. Mas não é só isso. Flagg fez história como freshman. Levou o Wooden Award, dominou em todos os lados da quadra e mostrou que pode ser o cara que faz tudo — defende, mata bola e cria jogo.
A diretoria dos Mavericks não quer conversa. Nada de trocas. Nada de dúvidas. Cooper Flagg é o novo rosto da franquia. Ponto. É o próximo capítulo depois de Luka Dončić — e o enredo está só começando.
Nos bastidores, o clima é de empolgação. Flagg está pronto para chegar num elenco com casca e mentalidade de playoffs. A única pergunta que resta: ele vai ser “só” um All-Star? Ou o nome que vai dominar a liga nos dois lados da quadra?
2. San Antonio Spurs – Dylan Harper (SG, Rutgers)

O San Antonio Spurs subiu seis casas na loteria. E agora tem nas mãos uma escolha de luxo: Dylan Harper.
Com 1,98m e envergadura de 2,10m, o shooting guard de Rutgers é visto como o segundo nome mais forte deste draft. Cria, pontua, enxerga o jogo e tem corpo de NBA. Harper joga com instinto e presença. Não precisa de convite para assumir o controle.
O encaixe? É o seguinte: o foco dos Spurs é talento. Não é sobre encaixar bonitinho entre Chris Paul, Fox e Stephon Castle. É sobre empilhar futuro ao redor do nome que já manda na cidade: Victor Wembanyama.
Com Harper (19), Castle (20) e Wemby (21) sob contrato de rookie, San Antonio tem uma base jovem com teto altíssimo e margem para fazer estrago por muitos anos.Tem rumor de troca rolando? Tem. Mas até agora é só barulho. A verdade é que Harper encaixa no que os Spurs estão a construir — com ou sem bola na mão. O talento dele é difícil de ignorar. E a aposta é clara: se está disponível, é dele.
3. Philadelphia 76ers – Ace Bailey (SG/SF, Rutgers)

Na terceira escolha, os Philadelphia 76ers têm várias cartas na mão — mas tudo aponta para um nome: Ace Bailey.
O calouro de Rutgers tem 2,08m e envergadura de 2,15m. É puro instinto, físico pronto e talento ofensivo cru. Pode jogar de SG, SF ou PF. Pode fazer o que for preciso. E o melhor: encaixa ao lado de qualquer estrela.
Bailey não chega com pose. Chega com atitude, personalidade e jogo. É agressivo, é versátil, e mesmo sem o refinamento de outros nomes da classe, já ganhou o respeito de muita gente no Combine. Não é polido. É real.
Os Sixers até flertam com nomes como Durant e Markkanen, mas todo mundo sabe que o teto dessa equipe só se sustenta com juventude e projeção. Com Embiid envolto em dúvidas físicas e Paul George com um contrato pesado nas costas, Ace Bailey é a aposta para recomeçar.
Philly precisa de sangue novo com fome de deixar marca. Bailey é isso. Bruto, imprevisível, e com tudo para explodir.
4. Charlotte Hornets – VJ Edgecombe (SG, Baylor)

Os Hornets caíram uma posição na loteria. Mas não perderam a chance de acertar em cheio. O nome na mira? VJ Edgecombe.
O shooting guard de Baylor tem 1,96m e uma envergadura de 2,02m. Explosivo, agressivo no ataque ao aro e com um motor defensivo que se destaca. Encaixa fácil entre LaMelo Ball e Brandon Miller. Complementa os dois. Eleva os dois.
Edgecombe pode não ser o pick mais falado, mas é o que faz mais sentido. Há conversa interna sobre nomes como Tre Johnson, mas VJ entrega um combo difícil de ignorar: atletismo, instinto e margem de evolução. E ainda tem teto para crescer como criador.
Charlotte está há nove temporadas fora dos playoffs. A paciência acabou. O projeto precisa de impacto — e Edgecombe tem jogo para entregar agora e perfil para se desenvolver a longo prazo.
É o tipo de escolha que muda o ritmo de uma franquia. Silenciosa na mídia. Barulhenta dentro de quadra.
5. Utah Jazz – Jeremiah Fears (PG, Oklahoma)

O Utah Jazz caiu da 1ª posição projetada para a 5ª. Um baque. Mas ainda há um nome capaz de reacender o plano: Jeremiah Fears.
O armador de Oklahoma tem 1,93m e uma envergadura de 1,97m. É um dos mais jovens do draft — e também um dos mais intrigantes. Rápido, criativo e com leitura acima da média. Tem controle de ritmo, finaliza com toque e distribui com visão.
Mesmo com Keyonte George e Isaiah Collier no elenco, o Jazz pode — e deve — apostar de novo numa mente de armador. Fears tem aquele perfil raro de quem pode comandar um time. Não no futuro distante. Em breve.
O encaixe não é óbvio. Mas talento assim não espera. E enquanto Lauri Markkanen segue envolto em dúvidas sobre seu futuro, Fears pode ser o pilar de uma reconstrução com identidade, coragem e velocidade.
Utah precisa de direção. E Jeremiah Fears joga como quem quer entregar isso.
6. Washington Wizards – Tre Johnson (SG, Texas)

O Washington Wizards despencou quatro posições na loteria. Mas ainda assim, achou valor na queda. O nome é Tre Johnson.
Com 1,98m e envergadura de 2,10m, o shooting guard da Universidade do Texas é um dos melhores arremessadores de perímetro do draft. Tamanho certo. Mão quente. E uma mentalidade agressiva que não foge do jogo.
Em Texas, carregou o ataque nas costas. Pontuou de tudo que é jeito. Tem versatilidade e aquele instinto de scorer que não se ensina.
Claro, há scouts que questionam. Falam do estilo individualista, da tomada de decisão. Mas talento ofensivo como o de Tre não aparece todo dia. Ele pode errar — mas vai errar tentando quebrar o jogo.
Para um time como o Wizards, ainda nas primeiras peças da reconstrução, Johnson é necessidade e visão de futuro ao mesmo tempo. E o melhor: vai ter minutos, vai ter liberdade, vai ter a bola nas mãos.
Washington precisa de alguém que ataque. Tre Johnson ataca. Sempre.
7. New Orleans Pelicans – Khaman Maluach (C, Duke)

Os Pelicans caíram na loteria. Temporada abaixo. Pressão alta. Mas com a pick 7, o caminho começa a clarear: Khaman Maluach.
O poste de Duke tem 2,18m e uma envergadura absurda de 2,31m. É o tipo de presença que muda o tom no garrafão. Imponente, móvel, e pronto para proteger o aro com autoridade.
Ele corre a quadra como poucos com o seu tamanho, finaliza com potência como roller e ocupa espaço como se fosse dono da área pintada. E isso ainda é só o começo.
Com um elenco que ainda depende demais de Zion Williamson e sem referências claras para liderar a defesa, Maluach pode ser o ponto de virada. A âncora. O pivô de um sistema que precisa parar de ceder pontos e começar a intimidar.
Mais que físico, ele entrega postura, entrega, humildade para aprender. Coisa rara. É o tipo de jogador que não pede o lugar. Conquista.
New Orleans precisa de estrutura. Maluach é fundação.
8. Brooklyn Nets – Kon Knueppel (SG/SF, Duke)

Os Brooklyn Nets caíram duas posições. Mas não caíram no erro. Na 8ª escolha, apostam em inteligência: Kon Knueppel.
O ala de Duke tem 2,01m e um TS% de 64,8% — um número que fala alto. Knueppel não é o mais atlético da classe, mas é provavelmente o mais cerebral. Arremessa com precisão, toma decisões rápidas e executa com calma de veterano.
É o tipo de jogador que não precisa de holofote para impactar. Faz o time fluir, eleva quem está ao redor. E isso, em um elenco em transição como o dos Nets, vale ouro.
Brooklyn tem ativos. Tem flexibilidade. E com Knueppel, ganha um jogador que pode contribuir desde o primeiro dia — ou virar peça chave em qualquer troca de peso.
Versátil, confiável, sem vaidade. Ele é o tipo que encaixa onde colocarem. E sempre soma.
9. Toronto Raptors – Collin Murray-Boyles (PF/C, South Carolina)

No top 8, só os nomes mais falados. Na 9ª escolha, o Toronto Raptors pode ter encontrado o nome que ninguém viu chegando: Collin Murray-Boyles.
O sophomore de South Carolina tem 2,01m, 108 kg e uma envergadura de 2,15m. É físico. É versátil. É sujo quando precisa ser — no bom sentido. Traz instinto defensivo, leitura de jogo e presença pesada no garrafão.
Não vem com hype de arremesso de três. Mas vem com aquilo que define uma identidade: energia, impacto e atitude coletiva.
Numa equipe que já tem híbridos como Scottie Barnes, Murray-Boyles encaixa como peça de força. Eleva o nível defensivo. Aguenta pancada. Entrega intensidade todo santo minuto.
É aquele tipo de escolha que não rende manchete no dia do draft. Mas que você percebe na temporada, quando a quadra aperta e quem tem pegada conta.
10. Houston Rockets – Kasparas Jakucionis (PG, Illinois)

O Houston Rockets está em movimento. Pegou a 10ª escolha numa troca com o Phoenix Suns — e pode ter achado o cérebro que faltava no backcourt: Kasparas Jakucionis.
O armador lituano, calouro da Universidade de Illinois, tem 1,98m e uma envergadura de 2,08m. O que ele entrega? Leitura de jogo afiada, passe preciso e mecânica limpa no arremesso. Não joga para o hype. Joga para fazer o ataque funcionar.
Ainda erra. Claro. Tem 18 anos. Mas já mostra inteligência e controle que muitos veteranos ainda buscam.
Num elenco cheio de talento jovem e peças em evolução, Jakucionis pode ser o elo que liga tudo — ou, se for o caso, um ativo com valor alto em qualquer conversa de mercado.
Escolha de impacto imediato? Talvez não. Escolha que pode mudar a forma como os Rockets jogam nos próximos anos? Com certeza.
Brooklyn Nets com quatro escolhas na primeira rodada
A pick 8 não é o único trunfo dos Nets. Brooklyn tem mais três escolhas de primeira rodada — e isso muda tudo.
É munição. É flexibilidade. É poder na mesa.
O time pode acumular talento jovem, apostar em nomes com margem de explosão, ou então usar essas picks como moeda forte em trocas por jogadores já prontos para entregar agora. Subir no draft? Possível. Trazer um nome de peso? Também.
Com tanto ativo em mãos, os Nets estão no centro das conversas. É o tipo de cenário que não só define o rumo da franquia, mas pode bagunçar o draft inteiro.
Se tem uma equipa que pode virar o jogo antes mesmo de entrar em quadra — é Brooklyn.
Conclusão: o futuro da NBA passa pelo Draft 2025
O Draft da NBA 2025 não é só mais um evento. É o ponto de virada.
A classe vem forte. Cooper Flagg lidera um grupo que mistura físico, técnica, leitura e atitude. Tem talento bruto. Tem jogo refinado. Tem nomes que já chegam prontos para mudar a dinâmica das franquias.
Para as equipas, é hora de escolher direção. Para os fãs, é o momento de descobrir os próximos protagonistas da liga. Rostos novos. Estilos diferentes. E muita fome de vencer.
O relógio já está correndo. E o futuro da NBA começa no Draft.