O impacto da mudança de direção nos Wizards

E o que isso pode significar para o coletivo da capital

Mudando um pouco o foco dentro da NBA para duas equipas que já não estão em competição, recebemos ontem a notícia de que Michael Winger, General Manager do Los Angeles Clippers, estaria de saída da Califórnia para assumir a chefia dos Washington Wizards, Mystics (WNBA) e Capital City Go-Go (G-League).

Michael Winger começou a sua carreira de executivo em Cleveland, pelos Cavaliers, desde 2005 a 2010, sob o comando de Danny Ferry. Com a saída de Lebron dos Cavs, também Winger encontrou uma nova casa, com os Oklahoma City Thunder e Sam Presti, onde foi subindo na hierarquia até ser chamado por Lawrence Frank e Steve Ballmer, dos Clippers, para abraçar o cargo de General Manager do franchise.

Então, desde 2017, vimos a saída de um dos melhores “projetos” da equipa, Blake Griffin, vimos aquele plantel que conseguiu realizar uma das maiores reviravoltas de sempre num jogo de playoffs frente aos Warriors, numa recuperação de 31 pontos, vimos a adição estrondosa de Paul George e Kawhi Leonard ao plantel e a grande aposta em Tyronn Lue como treinador.

Com isto, Michael Winger só esteve 2 anos sem ir aos playoffs, desde 2005, e o grupo de Washington vê isto como uma mais valia, atribuindo-lhe então a vaga de Presidente deixada pelo despedimento de Tommy Sheppard em abril.

Com uma vasta lista de opções para o rumo da franquia da capital norte-americana, peças como Kristaps PorzingisKyle Kuzma e Bradley Beal, serão absolutamente cruciais na revitalização de uma equipa que não tem um registo positivo na fase regular desde 2018.

Algumas possíveis opções para Winger nesta offseason incluem a provável extensão de Porzingis e Kuzma, ambos para um valor de cerca de 20 milhões de dólares por ano, restando apenas 8 milhões para o resto do plantel. Juntamente com isto, têm os direitos para a oitava escolha do Draft deste ano, podendo decidir se querem investir no futuro e escolher alguém como Anthony Black, ou trocar a dita “pick” por um base já estabelecido, como Fred Van Vleet.

Numa equipa cujo foco defensivo é quase mínimo e o atacante é ainda pior, acredita-se que Michael Winger terá grande liberdade para tentar melhorar a qualidade do plantel, com uma infinidade de rumos possíveis, será que veremos os Wizards de volta nos playoffs?

 

Escrito por: Martim Andrade