Março, mês do basquetebol universitário

Foi em 1939 que a NCAA, entidade responsável pelo desporto universitário norte-americano, inaugurou o conceito de um torneio entre as melhores equipas do país. Desde então, o formato sofreu diversas alterações, tanto no aumento das equipas intervenientes, como o próprio método de seleção das mesmas. Notoriamente apelidado por “March Madness“, o torneio da primeira divisão universitária é famoso pelas suas “Cinderella Stories“, caracterizadas por reviravoltas e surpresas, com muitos programas a avançar na eliminatória de uma forma inesperada. Existem dezenas de casos emocionantes, como da Universidade de Villanova em 1985, que se tornou na equipa com a classificação inicial  mais baixa a vencer o torneio.

Modelo da Competição

Esta questão da classificação é decidida no domingo anterior ao começo da competição, denominado de “Selection Sunday“, onde são atribuídas seeds, ou posições, com base na prestação das equipas ao longo da respetiva fase regular. É claro que, existindo 32 conferências diferentes, cada uma tem um peso diferente nas considerações de posicionamento. Por exemplo, as conferências ACC e Big 12, ano após ano, acabam com múltiplas entradas no torneio, enquanto que outras mais pequenas, por vezes, contam apenas com os vencedores do respetivo campeonato.

Desta forma, 64 universidades são distribuídas por quatro regiões (Norte, Sul, Este e Oeste), sendo posicionadas de #1 a #16, conforme critérios previamente definidos. As últimas quatro posições são determinadas numa etapa anterior, “First Four“, na qual oito equipas competem pelo seu acesso ao torneio.

Estabelecidas as ordens dos jogos, é na quinta-feira seguinte que começa a primeira ronda do March Madness. Os duelos vão acontecendo todos os dias, de quinta a domingo (ou de sexta a segunda, no caso do torneio feminino), em regime de eliminação, pelo que no fim da primeira semana, a segunda ronda já estará concluida, com apenas 16 conjuntos ainda em disputa pelo troféu.

Tal como na passada edição, as universidades de South Carolina e de Houston são as grandes favoritas para os seus respetivos torneios, com as Gamecocks a conquistarem a segunda época consecutiva sem somar qualquer derrota, e os Cougars com um registo bastante similar ao que lhes conferiu o sucesso do último ano. No entanto, ambos os coletivos ficaram aquém dos seus objetivos. Foram as universidades de Louisiana State (LSU) e a de Connecticut (UConn) que levaram para casa o título nacional, apesar de nenhuma ter começado o torneio com o estatuto de favorito.

Para mais informações sobre o torneio masculino e feminino, basta consultarem as hiperligações anexadas.

Representação Portuguesa

Com mais de uma dezena de Portuguesas a jogar na mais importante divisão da competição universitária dos Estados Unidos, apenas cinco estão realmente em posições favoráveis para as ver em ação no March Madness. Dentro delas, Inês Bettencourt (UConn) e Inês Vieira (Utah) asseguraram o apuramento mesmo antes do término da fase regular, devido ao prestígio associado às respetivas conferências.

Na sua segunda época ao serviço de um dos programas mais icónicos do basquetebol universitário, Inês Bettencourt jogou um número de minutos consideravelmente inferior ao da temporada passada, devido ao regresso da estrela da equipa, Paige Bueckers. Apesar disso, Inês aproveitou bem as suas oportunidades, também desenvolvendo o seu playmaking e jogo defensivo. As Huskies terminaram a temporada com zero derrotas na fase regular da conferência Big East (18-0), apurando-se automaticamente para o torneio, independentemente do resultado da classificação da competição intra-conferência, que também acabaram por vencer.

Em Utah, o papel de Inês Vieira tem vindo a crescer à medida dos anos que base portuguesa lá passa, estando na sua terceira temporada com o programa. Pela primeira vez na sua carreira, liderou a equipa em minutos jogados (32.7) e assistências por jogo (5.4), tendo se destacado enquanto base principal do plantel. Formando uma dupla letal com a poste Alissa Pili, um dos nomes mais relevantes na atual geração universitária, a Inês e as Utes já carimbaram a sua presença no torneio da próxima semana, tendo um registo de 22 vitórias e 10 derrotas, mesmo com a eliminação infeliz no torneio da Pac-12 frente a UCLA.

Numa história um pouco menos feliz, Sara Guerreiro e as Cleveland State Vikings, apesar da fantástica época que tiveram, não conseguiram o apuramento automático para o March Madness. A derrota frente a Green Bay nas finais do torneio da conferência Horizon não mancha o feito histórico da equipa, que se sagrou campeã da fase regular pela primeira vez nos 30 anos do programa na liga. A base portuguesa terá tido a melhor temporada da sua carreira, somando o maior número de minutos e máximos em quase todas as métricas individuais. Com um caminho muito mais dificil, ainda existe a possibilidade de ver as Vikings em ação no torneio, havendo a hipótese de serem escolhidas pelo comité de seleção para integrar as “First Four”, mas só saberemos ao certo no domingo.

Adicionalmente, falei com as portuguesas ainda em contenção para se juntarem às duas já confirmadas no torneio, para saber os seus pensamentos sobre os seus percursos universitários e o torneio que se avizinha.

Filipa Barros

California Baptist University - March Madness

Filipa Barros, base de 20 anos com formação nos vários escalões do Guifões e ainda uma temporada ao serviço do Vitória, mudou-se para a Califórnia para começar o seu percurso no basquetebol universitário norte-americano. No seu primeiro ano pela California Baptist University (CBU), destacou a maior mudança que teve de fazer ao seu jogo, ao passar da competição nacional para a NCAA. “A maior adaptação que tive que fazer do jogo português para o jogo americano foi ter de jogar de uma maneira mais rápida e não pensar tanto nos set plays“.

Filipa viu o seu esforço a ser recompensado na segunda metade da temporada, quando se tornou numa das jogadoras com maior utilização no plantel. Este ano, continuando numa trajetória ascendente, a base lusa está a somar médias impressionantes de quase 13 pontos, sete ressaltos e dois roubos de bola por jogo, liderando o plantel em múltiplas estatísticas – “O que está a fazer diferença este ano é o facto de estar a jogar na posição 1 e estar a sentir-me mais confiante“.

O programa da CBU chegou recentemente à primeira divisão da NCAA, pelo que ficou as quatro temporadas seguintes interdito de avançar para o March Madness, apesar de já ter vencido a conferência WAC (Western Athletic Conference). A competitividade da equipa não é uma surpresa, com a base norte-americana Chloe Webb a liderar o plantel em pontuação, estando em 12º lugar nos rankings nacionais com os seus 21.3 pontos por partida.

Começa esta semana o torneio da conferência, que será decisivo para determinar a presença do coletivo californiano no March Madness. “As expectativas são muito altas, queremos muito ganhar a conferência e fazer história. Se isso se realizar é pensar só jogo a jogo“, adicionando ainda que se mantém confiante na transição do sucesso da fase regular, para o torneio da WAC.

Esta temporada, Filipa tem feito muitas prestações absolutamente cruciais para concluir partidas renhidas, demonstado que, apesar de ter muito tempo para crescer, terá, à partida, uma carreira muito positiva no mundo do basquetebol. A internacional portuguesa contou-nos sobre o seu sonho de um dia integrar um plantel da WNBA – “Poder jogar ao mais alto nível mundial é o meu sonho desde pequenina. Tenho a noção do quanto isso é difícil, ainda por cima não estando a jogar nas chamadas Big5 conferências“. No entanto, mantém-se focada na temporada atual, e a viver um dia de cada vez “Um dos meus maiores objetivos que tenho para este ano é não pensar no futuro e não criar altas expectativas mas sim viver o momento e dar o meu máximo a cada dia“. 

Como foram as grandes campeãs da fase regular da conferência, só voltam a entrar em ação nas semi-finais do torneio da WAC, na sexta-feira, dia 15, com as adversárias ainda por definir.

Ana Barreto

Ball State University - March Madness

Ana Barreto, base de 20 anos que passou pelos escalões de formação da Quinta dos Lombos, até integrar o plantel sénior do SL Benfica aos 17 anos. Em 2022, tal como a sua companheira de seleção nacional sub-20, Filipa Barros, decidiu rumar aos Estados Unidos e juntar-se ao programa da Ball State University.

Com dois anos de serviço na primeira divisão portuguesa e várias internacionalizações a nivel europeu, Ana reflete sobre os frutos da sua experiência profissional na competição universitária. “Acho que ter jogado no Benfica antes de vir para o states ajudou-me porque tive a oportunidade de treinar e jogar com jogadores muito experientes bem como com algumas que já tinham jogado na NCAA como a Laura [Ferreira] e a [Joana] Soeiro.  Com elas percebi a intensidade que iria encontrar aqui. Ter a possibilidade de jogar dois europeus seguidos U20 divisão A tambem ajudou, pois o nível é mais elevado e também joguei contra algumas jogadoras que também estavam na NCAA.

As equipas de Ball State não têm tido muito sucesso após a fase regular, tendo sido há precisamente 15 anos que marcaram a última presença no torneio de fim de temporada. Apesar do registo atual, que lhes conferiu o segundo lugar na conferência MAC (Mid-American Conference), a internacional portuguesa revela que o coletivo se encontra calmo e focado – “Estamos a tentar gerir as expectativas jogo a jogo sem pensar muito no objetivo do March Madness, porque temos a noção que é difícil. O entusiasmo à volta da nossa equipa tem sido espetacular, temos o pavilhão sempre com boas assistências e a comunidade está toda a torcer por nós“.

Ao longo da época, para além das equipas envolventes da sua conferência, Ana esteve frente-a-frente com alguns dos maiores nomes do basquetebol universitário feminino. No final de 2023, no espaço de uma semana, Ball State enfrentou as equipas de Notre Dame e UConn, as campeãs das conferências ACC e Big East, respetivamente. “É uma boa sensação, principalmente perceber que consegui chegar a este nível, ter minutos de jogo e contribuir para os resultados da equipa. Essas jogadoras são incríveis, de outro nível e fazem-me ver que ainda tenho muito pela frente para evoluir.“, disse a portuguesa, relativamente aos embates contra Paige Bueckers (UConn) e Hannah Hidalgo (Notre Dame).

Com o sonho ainda direccionado para o March Madness, Ana Barreto e o plantel de Ball State terá um grande desafio pela frente no torneio da MAC, que começa na quatra-feira (dia 13), e termina em Cleveland, no sábado (dia 16).

Testemunhos Passados

Apesar de não contarmos com presença lusitana no torneio masculino, temos tido uma representação significativa ao longos dos últimos anos, mesmo que não tenha muito sucesso coletivo associado.

Com passagens pelas Universidades de Utah State, Colgate e Cleveland State, recolhemos o testemunho de três internacionais portugueses sobre as suas experiências no March Madness.

A última vez que tivemos um português em ação no torneio, vimos o atual poste dos Boston Celtics, Neemias Queta, a representar as cores dos Aggies de Utah State, frente à Texas Tech University, que contava com o bi-campeão do concurso de afundanços, Mac McClung. Este embate viu a equipa de Neemias a ser eliminado na primeira ronda novamente, mas a prestação do poste luso terá impressionado múltiplos olheiros da NBA. Com 11 pontos, 13 ressaltos e 7 desarmes de lançamento, Neemias esteve a apenas um abafo de integrar uma lista muito prestigiada da história do torneio.

Durante a fase regular da sua última temporada universitária, Neemias foi considerando um dos quatro melhores defensores de toda a NCAA. Os outros nomeados? Evan Mobley, Herb Jones e Davion Mitchell. Para além de todos os outros prémios individuais que conquistou, o poste do Vale da Amoreira irá para sempre ficar marcado na história da competição.

Diogo Brito

Diogo Brito, atual base do Lleída, na segunda divisão espanhola, passou quatro dos seus anos de formação ao serviço da Utah State University. Foi companheiro de equipa de Neemias Queta (Boston Celtics) e Sam Merrill (Cleveland Cavaliers) e presenciou o entusiasmo do mês de Março universitário em 2019.

Na sua única experiência no March Madness, Diogo e a equipa de Utah State foram colocados contra a University of Washington , que tinha nomes como Matisse Thybulle (Portland Trail Blazers) e Jaylen Nowell a liderar o elenco. “Acho que pode ser determinante, especialmente para jogadores das universidades Mid Major/Low Major. Digo isto pois é no March Madness que alguns destes jogadores têm a oportunidade de jogar contra as High Major e desta maneira podem ser comparados com o nível de jogadores que vão eventualmente ser draftados. Para além disso, todos os scouts e treinadores estão atentos ao torneio, ou seja, é mais difícil passar despercebido ou “under the radar” .“, disse o internacional português relativamente ao impacto das prestações individuais no torneio numa possível transição para a NBA.

Rumou diretamente para Espanha após a sua carreira universitária, passando pelo Ourense e pelo CB Morón, antes de encontrar a sua casa em Lleída, onde tem brilhado. Desde o seu período nos Estados Unidos, tem sido chamado para todas as jornadas internacionais pela seleção Portuguesa. Diogo admite que o seu jogo evoluiu muito com a sua experiência universitária, apesar das claras diferenças entre os dois mundos – “Eu diria que a maior diferença é ao nível da liberdade/responsabilidade da tomada de decisão. No jogo universitário, pelo menos na minha experiência, há uma grande atenção ao detalhe, especialmente a nível defensivo. Tudo é mais “programado” e estudado. No jogo profissional os jogadores têm mais liberdade e portanto têm de ser capazes de tomar decisões não estudadas ou treinadas.

Francisco Amiel

Francisco Amiel, também internacional português que agora atua pelo Clube de Basquetebol de Queluz após múltiplas passagens pela primeira divisão portuguesa, fez a sua formação na Colgate University. No seu percurso de quatro anos na primeira divisão norte-americana, foi apenas no seu último ano que carimbaram a presença no torneio depois de 23 anos “a seco”.

Foi um sentimento de missão cumprida, claramente. No ano anterior tínhamos perdido a final de conferência, fora, contra a equipa que iríamos ganhar esta final em 2019, nesse ano em nossa casa. Foi o objetivo que nos tínhamos proposto a concretizar nesse ciclo de 4 anos universitários, e o culminar de uma transformação de um programa que vinha a criar as bases do que é ser uma equipa vitoriosa e que desde aí, nunca mais olhou para trás“, adicionou o base português sobre o sentimento no balneário e nos corredores da Universidade após a histórica conquista que marcou o programa até à atualidade.

No sorteio, foram colocados contra a University of Tennessee, uma das mais fortes do país. “Quando saiu Tennessee foi um sentimento misto, porque achávamos que poderíamos ter estado um pouco mais acima no ranking, e calhámos com a seed #2 mais forte, que tinham sido em determinados momentos da época a equipa #1 do país. Por outro lado, sabíamos que Tennessee era muito forte fisicamente, mas que o ponto fraco deles era a defesa da linha de 3 pontos, e nos entrávamos como a equipa com melhor [percentagem de lançamento de 3-pontos] do país.” Apesar do resultado bastante próximo no final do encontro, os favoritos acabaram por ser felizes nos últimos momentos da partida e avançaram para a segunda ronda.

Tendo um jogo no torneio na memória, Francisco refletiu sobre as maiores diferenças que sentiu nos jogos da fase regular da conferência Patriot, com o frente-a-frente com Tennessee de Grant Williams (Charlotte Hornets) em Março – “A grande diferença do jogo em si foi sem dúvida a fisicalidade. Tennessee era provavelmente uma das, senão a equipa fisicamente mais possante e experiente do país. Na Patriot League o estilo de jogo era muito mais pensado e consciente, e esse foi realmente o grande ajuste que tivemos de conseguir fazer, na hora, para competir com eles. Extra basket, toda a envolvência e logística do evento faz dos jogos momentos muito marcantes e bastante mais “pesados”. Ter, naquele ano, o Chris Webber a comentar o jogo e a estar nos treinos de preparação para falar e conhecer a equipa, toda a envolvência das TVs e jornalistas, artigos e entrevistas a serem feitas a todo o pessoal, fazia sentir que muitas vezes o tempo que tínhamos para preparar o jogo mentalmente era mínimo, mas é tudo isto que torna este evento um momento mágico“.

Hugo Ferreira

Hugo Ferreira, base do SC Lusitânia, passou dois anos ao serviço da Cleveland State University, de 2019 a 2021. Depois, voltou para Portugal, onde representou o seu clube de formação, o Vasco da Gama, durante um ano, até regressar para os Estados Unidos para concluir os estudos fora da primeira divisão da NCAA.

Com o seu primeiro ano nos Vikings marcado por resultados relativamente infelizes e pela pandemia, foi apenas na segunda época, em 2021, que presenciou o March Madness. Devido à “fraca” presença da Horizon League no panorama nacional, foi atribuída a seed #15 ao programa de Cleveland State, colocando-os frente-a-frente com os atuais favoritos de Houston. “Desde o momento em que soubemos que era Houston, que nos tentamos preparar da melhor forma mas sabíamos que Houston era uma Powerhouse. Eram mais fortes, mais altos, mais bem preparados em todos os aspetos do que nós. Todos os anos há surpresas no March Madness e por isso é que é uma competição tão interessante de se ver e por isso nós tínhamos a confiança que podíamos entrar para a história.“, disse o base português sobre ser o underdog, num torneio onde existem tantos upsets.

Nas suas duas épocas em Cleveland, foi treinado por Dennis Gates, que atualmente lidera o plantel da célebre University of Missouri, e ainda Dru Joyce III, um antigo companheiro de equipa de LeBron James na sua equipa de secundário. “Sem dúvida que aprendi muito com ambos. O Gates é uma das melhores mentes e dos melhores líderes com quem já tive oportunidade de trabalhar. Mostrou-me que há muito para além do basket e ajudou-me a crescer bastante como pessoa. O Dru, sendo meu treinador de posição, foi com quem eu passei mais tempo dentro e fora do campo do coaching staff de Cleveland State. Tornou-me um jogador um muito melhor, ensinando-me coisas que levo comigo para o resto da minha carreira como jogador. É também uma pessoa incrível que ainda até aos dias de hoje está na minha lista de pessoas e com quem tento manter contacto”.

 

 

Cultura de Previsões

Faz parte da tradição do torneio preencher o “bracket” de acordo com quem cada um acha que vence os respetivos duelos. Nunca foi alcançado o feito de uma previsão com 100% de sucesso. O recorde atual foi estabelecido em 2019, com 49 jogos acertados, num total de 67.

Na passada edição do March Madness, o momento determinante foi a vitória surpreendente da FDU (#16) sobre Purdue (#1) na primeira ronda do torneio, que cortou todas as hipóteses de uma previsão perfeita após 25 jogos da competição.

Celebrando esta nova edição, fiz questão de perguntar a cada um dos jogadores que deram o seu testemunho sobre as suas previsões. Apesar de todos desejarem o sucesso para as portuguesas em jogo, a Universidade de South Carolina recebeu a maioria das escolhas para ser a grande vencedora do torneio feminino, com Houston, Purdue e Kentucky a receber votos para o masculino. Para além disso, há também uma grande admiração por Caitlin Clark e a equipa de Iowa, após uma temporada de muitos recordes para a próxima jogadora das Indiana Fever.

Relativamente a surpresas, e de uma forma não surpreendente, Francisco Amiel prevê a chegada da sua Universidade de Colgate aos “Sweet 16“.

Podem preencher o vosso bracket e juntar-se à competição promovida pela Hoopers, para o masculino, e para o feminino.

 

Escrito por: Martim Andrade